Uma foto minha vestido com o uniforme da Grifinória do Harry Potter

Willian JustenSoftware Engineer

Instrutor na Udemy, escrevo sobre o mundo front end, viagens, vida pessoal e mais.

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Como um patinho me ajudou a ser um programador melhor

Sim, é isso mesmo, um patinho de borracha pode ajudar demais a você encontrar seus bugs.

Introdução

Olá pessoal, eu sei que esse título parece estranho demais e pode não fazer sentido mas prometo que será efetivo.

Hoje eu estou escrevendo esse post de Porto de Galinhas, que é um paraíso absurdamente lindo! Estou num encontro promovido pela empresa que trabalho, a (Toptal), e é incrível poder escrever tendo como companhia uma vista tão linda. Abaixo deixo uma foto que tirei com meu drone:

Uma foto aérea mostrando algumas casas na orla da praia, uma faixa de areia com alguns guarda sóis, pessoas, e uma água bem verde e cristalina do mar

O album recomendado e que estou ouvindo enquanto escrevo, é o novo album da banda Tool, que está incrível. dê o play e volte para terminar a leitura.

Bom, já falei demais, vamos ao que importa!

Qual é desse pato afinal?

A primeira vez que eu ouvi sobre essa técnica foi no meu livro favorito de programação, ~~se você achava que era o Clean Code, erroooou~~, que é o The Pragmatic Programmer, inclusive já escrevi um post com 65 dicas para ser um programador melhor que foram também retiradas do livro.

Esse pato tem a ver com uma técnica bem famosa que se chama Rubber Duck Debugging que consiste em você explicar o seu processo/código para um patinho de borracha (pode ser qualquer outra coisa também).

Como funciona?

Os computadores são máquinas muito eficazes, mas elas são "burras" e só seguem processos. E o seu código não é diferente disso, você escreve comandos que possuem um fluxo com intuito de obter um resultado desejado.

O que muitas vezes acontece é que esquecemos ou fazemos algo errado durante o processo e aparece o famoso bug. Nesse momento entra o desespero e a pergunta mais famosa:

Mas o que há de errado? Estava funcionando ainda pouquinho!

Nesse momento que o seu patinho de borracha entra em ação. Você vai falar passo-a-passo em voz alta para o seu pato, o que fez e o que está acontecendo. E pronto! A mágica vai acontecer e o pato vai te ajudar a encontrar o problema!

Uma ilustração mostrando o cérebro trabalhando mais e mais: quando você trava num código, aí pega o pato, aí explica o problema e aí o problema é resolvido.

Que bruxaria é essa?!

Existe toda uma psicologia de como isso funciona, mas basicamente quando você fala em voz alta (por isso a importância), o seu cérebro consegue processar melhor os detalhes e, com isso, sua atenção a detalhes/erros fica mais aguçada, consequentemente você acha os problemas mais rapidamente.

É aqui que você se pergunta:

Tá, mas por que de um pato?

Não tem motivo, pode ser um pato, um coelho, um bicho de pelúcia, um boneco, enfim, qualquer coisa que não seja você, inclusive, se você puder falar/explicar para um amigo é ainda melhor, mas obviamente, seria chato ficar chamando atenção/atrapalhando alguém a cada 30 segundos durante o processo de encontrar o erro.

Conclusão

Esse foi um post rápido e simples para apresentar uma técnica que a maioria já conhecia, mas continuo achando muito importante que esse tipo de técnica seja passada sempre adiante.

Muitos de nós já fazemos isso sem perceber, ou já não lembra das vezes que você chamou um amigo/colega para ajudar a corrigir um bug e só de explicar para ele o contexto, você mesmo resolveu?

Eu resolvi escrever esse post, exatamente pois quando o Felipe Fialho estava fazendo o novo blog dele ele me chamou para ajudar com alguns problemas do Gatsby e por várias vezes, eram coisas bobinhas, que só de falar/mostrar, já ia se resolvendo.

Então, sempre que você puder, chame um amigo/colega ou fale com seu patinho de borracha, mas dê preferencia pelo patinho, assim estará evitando que seu amigo/colega atrapalhe-se e estará criando uma maior autonomia!